Para decorar ambientes internos ou externos com belos vasinhos, basta criatividade e uma boa pesquisada na internet. Nos sites de compras pela internet existem milhares de modelos de vasinhos, com texturas, cores, tamanhos e formas diferentes, nos mais variados preços.
Muitos trazem estampas florais, carinhas de bichinhos, mas a maioria aposta em designers modernos e com formas lisas e sinuosas, sendo capazes de se adaptar a qualquer tipo de decoração com muito bom gosto e sofisticação.

A Nepenthes spp é uma das espécies de plantas carnívoras mais conhecidas entre os jardinistas, é nativa de várias regiões, entre elas: Ásia, Austrália, Bornéu, China, Filipinas, Índia, Indonésia, Madagascar, Malásia, Nova Caledônia, Nova Guiné, Oceania, Sri Lanka.
Pertencente a família botânica Nepenthaceae, a Nepenthes spp em sua grande maioria são espécies trepadeiras ou epífitas, cultivadas atualmente em várias partes do mundo e que no Brasil ficou conhecida popularmente como Planta-jarro, Planta-jarra, Planta-de-jarro ou Nepentes.
Originárias de diferentes regiões tropicais do velho mundo, notadamente da Ásia e Oceânia, a Nepenthes spp possui atualmente mais de 100 espécies, com centenas de híbridos e variedades, com grandes variações de formas, tamanhos e cores. Podemos dividir as plantas-jarro em dois principais grupos, as de terras altas, que crescem em regiões montanhosas e preferem noites frescas, e as de terras baixas, que apreciam muito o calor e a umidade. Os híbridos mais comuns são oriundos de espécies de terras baixas, por serem mais fáceis de cultivar. Entre os híbridos e variedades mais comuns estão: híbridos de N. alata, N. ampullaria, N. khasiana, N. ventricosa, N. alba, N. gracilis, como N. x mixta, N. x ventrata, N. x superba e N.x wrigleyana. As variedades de híbridos geralmente possuem mais facilidade de cultivo, tornando-se ideais para os iniciantes.






As plantas jovens e as que não são trepadeiras formam delicadas rosetas, enquanto que as plantas trepadeiras podem desenvolver caules longos e lenhosos. Suas folhas são grandes, elípticas na base (pecíolo laminar), mas em sua ponta se desenvolve uma fina haste, semelhante a uma gavinha, que termina em um curioso jarro bojudo e muitas vezes colorido. Chamado de ascídio, este jarro nada mais é do que a folha modificada, de forma a criar uma inteligente armadilha para pegar insetos e pequenos vertebrados.
No seu interior encontramos uma pequena quantidade de líquido, com enzimas próprias para digerir suas presas. No topo, pode-se observar uma espécie de tampa, geralmente em cores vibrantes, que produz néctar, que além de atrair os insetos, serve para evitar que caia água das chuvas no interior do jarro, diluindo os sucos digestivos.
Por dentro são cerosos e recobertos por pelos recurvados, que impedem que o inseto capturado escale o jarro para sair.
Os jarros da Nepenthes spp podem chegar a 4 litros de volume (Nepenthes rajah) e por seu tamanho avantajado é comum encontrarmos em seu interior, restos de passarinhos, anfíbios ou pequenos roedores.






A Nepenthes não possui época certa do ano para florescer, o que muitas vezes atrapalha sua polonização. Sua inflorescência surge em racemos ou panículas, com pequenas flores apétalas, sendo que os sexos são separados (planta dióica), o que torna necessário que ambos os sexos floresçam ao mesmo tempo para que a fertilização possa ocorrer.
Com a ajuda de um pequeno pincel é possível fazer a polinização artificialmente. Seu fruto é uma cápsula, deiscente, contendo numerosas sementes filiformes.
Geralmente deve ser cultivada em ambientes de luz difusa, em substrato próprio para carnívoras desta espécie, usualmente misturas com esfagno, turfa, perlita, casca de pinus, vermiculita, fibra de côco, carvão e pedras, com um pH final de 6.
As regas devem ser frequentes, mantendo o substrato úmido, mas sem encharcamentos. Manter a umidade no ambiente também contribui para um melhor desenvolvimento da espécie. Colocar o vaso da planta sobre uma prato com pedras, mantido com água (desmineralizada ou coletada da chuva) ou pulverizar as suas folhas e jarros, são maneiras criativas de oferecer um melhor ambiente para a Nepenthes spp.







A Nepenthes spp não tolera salinidade, alcalinidade, frio intenso ou geadas. Para um melhor desenvolvimento da planta, aplique regularmente fertilizante NPK hidrossolúvel para orquídeas, sempre 1/4 da medida recomendada pelo fabricante.
Quando a planta apresenta jarro desbotados ou sem colorido, é necessário aumentar a luminosidade da planta, mas nunca colocando a planta diretamente ao sol, pois pode provocar queimaduras.
A Nepenthes spp pode ser cultivada de várias formas, em jardins, vasos e até jardins verticais. Prefira vasos bem largos e baixos, tipo bacia, sendo os de barro ou cerâmica, as melhores opções. Em jardins verticais sua beleza fica ainda bem mais evidenciada, principalmente por causa do impacto ornamental que seus belos e graciosos jarros produzem no conjunto.
O transplante da Nepenthes spp é necessário quando as plantas estiverem muito grandes para o vaso, ou quando nota-se que o substrato está esgotado. O transplante pode deixar a planta ressentida por alguns dias, mas logo se recupera, mas é necessário muito cuidado com suas delicadas raízes para que a planta não venha a morrer.
Multiplica-se por meio de sementes recém colhidas e semeadas em esfagno, por estacas de ramos e folhas ou alporquia.






Nome Científico: Nepenthes spp
Nomes Populares: Planta-jarro, Planta-jarra, Planta-de-jarro, Nepentes
Família: Nepenthaceae
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Origem: África, Ásia, Austrália, Bornéu, China, Filipinas, Índia, Indonésia, Madagascar, Malásia, Nova Caledônia, Nova Guiné, Oceania, Sri Lanka
Altura: Até 2 metros
Luminosidade: Luz Difusa
Ciclo de Vida: Perene
Regas: Com água de chuva ou desmineralizada
Solo: Substrato próprio para a espécie
Multiplicação: Sementes, estaquia, alporquia

Espécie herbácea rizomatosa, ereta, entouceirada, acaule, florífera pertencente a família botânica Musaceae, com porte de até 1.80 mts. de altura. A Strelitzia juncea Link é originária da Africa do Sul e no Brasil ficou conhecida popularmente como Estrelítzia de Lança, Flor da Rainha de Lança ou Ave do Paraíso.
Diferente de outras variedades de Estrelítzia, esta não possui folhas, as quais são substituídas por numerosas hastes cilíndricas, carnosas, pontiagudas, rijas, muito semelhantes a lanças. Por alguns botânicos esta variedade é considerada como S. parvifolia Dry.
Possui inflorescências muito duráveis, eretas, longas, com flores alaranjadas que se abrem dentro de uma espata em forma de barco, com antera e estigma azuis, formadas no decorrer do ano todo, principalmente Verão.
No jardim pode ser cultivada como planta isolada, em conjunto ou renques. Prefere ambientes de sol pleno, solo fértil, rico em matéria orgânica e com regas regulares.
De visual muito exótico e bem tropical, a Estrelítzia é muito utilizada como planta de corte, onde sua beleza valoriza arranjos e buquês. É capaz de atrair beija-flor ao jardim.
Multiplica-se facilmente por divisão de touceira, em qualquer época do ano.

A Drosera dilatopetiolaris x ordensis é uma bela e exótica espécie de planta carnívora comum da região norte da Austrália, local com altas temperaturas e chuva durante o Verão, baixa precipitação e com temperaturas consideradas altas até mesmo no Inverno.
Sua beleza e riqueza de detalhes são incomparáveis, o que torna a planta muito apreciada por colecionadores de carnívoras em todo o mundo.

SUCULENTAS SEMPRE - PARTE 3

A Philodendron bipinnatifidum é uma espécie pertencente a família botânica Araceae, originária da América do Sul, facilmente encontrada em diversas regiões brasileiras. Ficou conhecida popularmente por diversos nomes populares diferentes, entre eles: Guaimbê, Banana-de-Imbê, Bambu-do-Brejo, Banana-de-Morcego, Manacá, Banana-do-Mato, Imbê, entre outros.
Suas folhas são seu principal atrativo ornamental, são gigantes e profundamente recortadas, o que confere a planta um belo efeito visual. Capaz de atingir até 4 mts. de altura, o Imbê apresenta coloração verde escura e muito brilhante.
Suas flores não possui importância ornamental.
Deve ser cultivada em ambientes de meia sombra ou sol pleno, bem ventilados e com solo fértil, rico em matéria orgânica e com regas regulares. É capaz de tolerar baixas temperaturas.
No jardim pode ser cultivada na forma isolada ou em grupos, sendo ideal para compor jardins no estilo tropical. É boa opção para quem busca formar vasos para decorar ambientes internos.
Multiplica-se por sementes ou pela divisão das mudas laterais.






Nome Científico: Philodendron bipinnatifidum
Nomes Populares: Guaimbê, Banana-de-imbê, Banana-de-morcego, Banana-do-mato, Imbê
Família: Araceae
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Origem: América do Sul, Brasil
Altura: até 4 metros
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
Solo: Fértil, rico em matéria orgânica
Regas: Regulares
Multiplicação: Sementes ou separação de mudas laterais

A Equisetum giganteum L. é uma bela e exótica espécie herbácea pertencente a família botânica Equisetaceae, originária do Brasil e que ficou conhecida popularmente como Cavalinha Gigante.
Samambaia perene, rizomatosa, ereta e entouceirada de até 2 mts. de altura, que possui hastes espessas, ocas, sulcadas, ásperas, articuladas, com alguns ramos pequenos, ascendentes, reunidos nas articulações, com folhas reduzidas a escamas.
Nativa em brejos, a Cavalinha Gigante como as avencas e samambaias não produz flores, apenas pequenos cones contendo esporos.
Espécie tão bela quanto rústica, tanto que as vezes é necessário controle do crescimento para evitar que se torne planta daninha, tal é seu vigor.
Tolerante a baixas temperaturas de Inverno, é indicada para cultivo em locais úmidos, como a beira de córregos, lagos ou tanques. No jardim pode ser cultivada em ambientes de sol pleno ou meia sombra, em solo fértil, arenoso, com boa drenagem e com regas regulares. Quando bem empregada no paisagismo pode se tornar muito ornamental.
Em qualquer época do ano multiplica-se facilmente por meio da divisão de touceira e ou por pedaços de rizoma.

Originária da América do Norte, a Rudbeckia hirta 'Autumn Colors' se adaptou bem ao clima do Sul e do Sudeste do Brasil, deixando ainda mais belos os jardins destas regiões.
Durante o Verão e Outono, a mistura de amarelo, laranja e vermelho de suas pétalas se destacam no jardim em meio a demais espécies floríferas, porque além da beleza, a sua floração é sempre farta.
A Rudbeckia hirta 'Autumn Colors' possui flores similares a das margaridas e girassóis, pois todas contam com um cone central marrom-escuro, de onde surgem suas pétalas.
De ciclo bienal e com até 60cm de altura, a Rudbeckia hirta 'Autumn Colors' é uma espécie híbrida e com flores de até 17cm de diâmetro, ideal para ser cultivada tanto em vasos e floreiras como também em jardins, compondo maciços e bordaduras.
É muito apreciada também como flor de corte.

A Gerbera jamesonii (referência ao primeiro botânico que descreveu a planta: Robert Jameson) é uma espécie de herbácea de até 40 cm de altura pertencente a família botânica Compositae (Asteraceae), originária da África do Sul.
No Brasil ficou conhecida popularmente como Gérbera (homenagem ao botânico alemão Traugott Gerber), Gebra, Margarida-da-áfrica ou Margarida-do-transvaal (homenagem a província da África do Sul).
Prefere ambientes de sol pleno, solos argilosos e com pouca matéria orgânica, sendo ideal para bordaduras de jardins ou cultivo em vasos e floreiras.
As variedades mais rústicas são aquelas produzidas em estufas e portanto mais duráveis. Seu principal atrativo são suas flores amarelas que despontam no ápice de longas hastes de até 40 cm de altura, durante o Verão e a Primavera. A Gerbera se adapta bem ao clima do Sul do Brasil e das regiões serranas do sudeste. Atualmente no mercado existem várias outras cores híbridas da Gerbera, porém a mais resistente ainda são as amarelas.
O charme e beleza de suas flores são muito apreciados também para compor buques ou arranjos florais. Seu preço é considerado baixo, tornando a planta bem acessível a todos os públicos.
Adubar com NPK 04-14-08 para estimular o florescimento.
É facilmente multiplicada por meio de sementes no começo do Outono e ou por mudas obtidas pela divisão da planta no final do Inverno.






Curiosidades: A flor da Gerbera está presente na bandeira e no brasão da província de Mpumalanga, na África do Sul.
Para estimular o surgimento de novas flores, o ideal é sempre retirar as folhas velhas ou secas.

A Clematis x hybrida é uma espécie trepadeira pertencente a família botânica Ranunculaceae, originária América do Norte, Ásia e  Europa que se destaca pela floração muito decorativa.
Conhecida popularmente no Brasil como Clemátis ou Clematite, esta bela espécie possui textura semi-lenhosa e folhagem que pode ser sempre verde ou decídua. Originária do hemisfério norte, a planta se adaptou bem aos climas temperados.
As flores da Clematis são isoladas ou reunidas em pequenos grupos e variam muito de forma e tamanho, podem ser simples ou dobradas, abertas (planas) ou campanuladas, com pétalas estreitas ou muito largas, nas mais diversas cores e tons, além de estames longos, como um tufo no centro das flores.
A bela floração que se estende por todos os meses quentes é perfeita para quem pretende cobrir cercas ou muros ou decorar treliças, suportes ou pergolas. O melhor ambiente para cultivar a Clematis é o de sol pleno ou meia sombra, com solo fértil e rico em matéria orgânica e com regas regulares. A planta não aceita encharcamentos, solo seco e nem calor excessivo, porém aprecia o frio.
Para manter a planta com farta floração, folhagem densa e brilhante, é aconselhável adubar periodicamente a planta com NPK 4-14-8.
As podas anuais estimulam o adensamento da folhagem e estimula o seu crescimento. Após um ano de cultivo a planta torna-se mais rústica e ganha mais resistência a doenças e pragas.
Multiplica-se por estaquia, mergulhia e alporquia.





Nome Científico: Clematis x hybrida
Nomes Populares: Clemátis, Clematite
Família: Ranunculaceae
Origem: América do Norte, Ásia, Europa
Clima: Mediterrâneo, Subtropical, Temperado
Porte: até 3 metros de altura
Solo: Fértil e rico em matéria orgânica
Regas: Regulares
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Adubação: NPK 4-14-8
Podas: Anuais para adensamento e estimular o crescimento
Multiplicação: Estaquia, mergulhia ou alporquia
Curiosidade: Atualmente já ocorrem em todo o mundo cerca de 290 espécies diferentes de Clematis, e mais de 500 variedades resultantes de hibridizações e melhoramentos genéticos.

O Cydonia oblonga é uma espécie de arvoreta pertencente a família das Rosáceas, originário das regiões da Ásia Menor e Sudoeste da Europa.
Atingindo no máximo 6 mts. de altura, esta bela espécie tem sistema radicular superficial e fasciculado, tronco tortuoso e folhas oblongas e caducas, que formam bela copa aredondada.
Esta espécie melífera aprecia regiões de clima fresco, solos férteis e ricos em matéria orgânica, condições que estimulam sua bela floração alva ou róseas, a produção de néctar e de frutos. As regas devem ser regulares, evitando-se encharcamento.
Durante o Inverno a espécie fica quase sem folhas, período que entra em dormência, no início da Primavera começa a rebrotar novamente
Os grandes, aromáticos e amarelos frutos do Marmeleiro, surgem entre os meses de Setembro e Novembro, mas para que haja frutificação é necessário o plantio de outros marmeleiros com carga genética diferente, pois sua polinização é cruzada. Normalmente cada flor da árvore se torna um fruto. O Marmeleiro é capaz de atrair insetos polonizadores para o jardim.
Embora seja utilizado no paisagismo, compondo médios e grandes jardins, principalmente os de casas de campo, chácaras, sítios e fazendas, o Marmeleiro aqui no Brasil é mais cultivado para fins comerciais, para a produção de geléias, licores, xaropes e principalmente a marmelada, doce industrializado, muito saboroso e de baixo custo, muito difundido no Brasil. O consumo do fruto do Marmeleiro in natura traz bons benefícios para a saúde, pois é boa fonte de vitamina C, vitaminas do complexo B e sais minerais, benefícios da fruta que se perdem quando o fruto é cozido.
A multiplicação do Marmeleiro é feita por enraizamento de estacas ou por enxertia. O uso de NPK 04-14-08 estimula o florescimento da planta e produção de frutos.