Nome Científico: Dendrobium nobile
Família: Orchidaceae
Gênero: Dendrobium
Nomes Populares: dendóbrio, orquídea dendóbrio, olho de boneca
Origem: China e Himalaia
Flores: de diversas cores que se formam no Inverno e Primavera e nascem nos nós dos pseudobulbos, com sépalas e pétalas coloridas e labelos com uma mancha bordô na garganta. Esta mancha, com a variedade obtida através dos híbridos, muitas vezes pode ser em tons bem claros, como o amarelo
Folhas: nascem dos nós dos pseudobulbos e não são muito carnudas
Porte: costuma ter entre 30 e 45cm de altura
Cultivo: em vasos com substratos a base de fibras ou afixada em árvores
Luminosidade: pleno sol ou meia sombra
Irrigação: freqüente, mas sem encharques
Clima: tolera bem o frio
Propagação: divisão de touceiras ou através dos brotos que se formam na base dos pseudobulbos
Esta entre as orquídeas mais difundidas e comercializadas e conquista cada vez mais o coração do público em geral. Com uma floração abundante e cores muito vivas, esta variedade ainda possui um atrativo a mais: um perfume delicioso muito semelhante ao da flor de laranjeira.
Diferente das demais orquídeas, a dendóbrio ou olho de boneca, como é popularmente chamada, não possui folhas carnudas e seus pseudobulbos são bem discretos, mais parecendo uma haste de onde saem as flores. São revestidos por uma película acinzentada e, quando mal hidratados, tendem a ficar enrugados e com aspecto murcho.
Alguns exemplares chegam a apresentar até 200 flores durante uma única floração, mas em geral, observamos plantas com cerca de 30 a 35 flores, o que traz um visual surpreendente e muito bonito. O tamanho destas flores também é relativo. Há a variedade mini, cujas flores são menores, e alguns híbridos que, mesmo florindo em menor quantidade, suas flores chegam a ter 10cm de diâmetro.
Amante da luz, esta orquídea pode surpreender quando cultivada no tronco de uma árvore, onde ela possa receber a luz que necessita sem apanhar sol diretamente. No tronco das árvores, as orquídeas correm risco de encharques e se adaptam com facilidade, pois ali encontram seu ambiente natural.
Outra vantagem do cultivo desta forma é a ventilação que suas raízes recebem. Muitas vezes acreditamos que o melhor para estas orquídeas é plantá-las em vasos de cerâmica adequados ou mesmo em placas de xaxim. Ledo engano.
Elas podem e devem fixar-se apenas nos troncos das árvores.
Por se tratar de uma planta epífita, ou seja, que sobrevive apenas apoiada em outra, ela não necessita de praticamente nenhum substrato. Basta o vão de uma forquilha de um tronco de árvore e pronto, ela já estará bem, evitando inclusive muitas doenças que se proliferam exatamente pela dificuldade de aeração que as raízes tem quando enterradas em um substrato.
É bom que se lembre aqui, mais uma vez, a diferença fundamental entre plantas epífitas e parasitas. As epífitas utilizam outras plantas apenas como apoio, sem em nada lhe prejudicar. Já as parasitas, sugam a seiva da planta que está em sua base e podem até causar a morte do outro vegetal.
Sabe-se que as orquídeas têm a necessidade de se sentir firmes e com as raízes bem fixadas, por isso se recomenda uma adubação eficaz a base de fósforo, que colabora para que as raízes se desenvolvam. Na verdade garantir um bom enraizamento é o primeiro passo para conseguir uma boa floração. Segundo produtores é recomendado o uso de NPK 10-10-10 para que não haja erro na adubação, porém é importante se assegurar que a orquídea que acabou de ser plantada está bem acomodada no tronco ou no vaso em que ela foi colocada. Dentre as cores obtidas pelo processo de hibridação natural estão: amarela, creme, rosa bebê, branca, lilás, rosa Pink ou salmão, mas através de cápsulas de sementes formadas através de uma polonização artificial, obtem-se várias combinações cromáticas, que são sentidas principalmente no labelo, ora bordô intenso, ora amarelo claro. Devido à estas combinações de cores e floração abundantes esta espécie se tornou tão querida dos colecionadores e mesmo daqueles que utilizam a beleza desta orquídea para presentear.
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