(Paulo Coelho)
Tocar, ouvir, comer, olhar. Todos os sentidos são aguçados em um jardim sensorial. Neste tipo de jardim que surgiu nos Estados Unidos e na Europa no final dos anos 90, se reúne plantas agradáveis ao tato, ervas aromáticas, flores perfumadas, sons produzidos pelo balanço de folhagens, pela água e pedras e uma infinidade de texturas e cores. A cada dia mais este tipo de jardim é implantado em creches e escolas por todo o Brasil, no sentido de estimular nas crianças o gosto e o amor pela natureza e para ajudar as crianças a desenvolver todos os sentidos, de maneira mais aprofundada e com contato direto com a natureza. Quando surgiu este tipo de jardim era usado em especial para desenvolver sentidos em deficientes visuais, mas a ideia de tocar, cheirar e ouvir a natureza hoje seduz um publico bem variado, que vai desde crianças, adolescentes, adultos e velhos. Estudos médicos revelaram que através deste tipo de jardim é possível além de estimular os sentidos, acalmar crianças com dificuldades de aprendizagem e incentivar, nos idosos, a mobilidade e as percepções.
Normalmente nós que temos visão, tendemos a perceber tudo através dos olhos esquecendo-se dos outros sentidos, não lembramos por exemplo que as plantas podem ter uma textura agradável ao tato, além de um bom aroma.
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