A Argyreia nervosa é uma espécie trepadeira pertencente a família botânica Convolvulaceae originária da Ásia e Índia, que no Brasil ficou conhecida popularmente como Trepadeira elefante, Orelha de elefante ou Rosa de pau. De textura semi-lenhosa, de raízes profundas e crescimento vigoroso, a trepadeira elefante é excelente para cobrir caramanchões, pórticos e pérgolas. Eventualmente é cultivada para formar cerca viva ou sobre muros.
Sua ramagem é longa, alcançando cerca de 9 metros de altura, recobertos por uma fina lanugem, assim como a página inferior das folhas, conferindo um toque aveludado e uma tonalidade prateada à planta. As folhas da trepadeira-elefante são grandes e cordiformes, de cor verde-escura a acinzentada e oferecem boa sombra ao ambiente em que é cultivada.
A floração da trepadeira elefante ocorre durante a Primavera e o Verão, são flores campanuladas, rosa-arroxeadas muito ornamentais, já seus frutos que surgem no Outono são decorativos, lenhosos, marrons, que em conjunto com as sépatas, também lenhosas, são conhecidos como rosas-de-madeira.
A Trepadeira elefante produz grande quantidade de sementes, amarronzadas possibilitando que a espécie se torne invasiva se não tiver o crescimento controlado. Suas sementes contêm substâncias alucinóginas e antiinflamatórias, utilizadas há milhares de anos em rituais espirituais e na medicina Ayurveda (medicina indiana milenar).
Esta bela trepadeira multiplica-se facilmente por meio de sementes ou estaquia. As sementes germinam em média em 30 dias e podem ter sua dormência quebrada deixando-as de molho em água antes do plantio. 
A Trepadeira elefante aprecia o calor e umidade, deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica, irrigada periodicamente. Não tolera frio intenso ou geadas.
Não é indicada para ser cultivada em vasos ou jardineiras, porque pela falta de espaço pode se tornar fraca e raquítica.



Nome Científico: Argyreia nervosa
Nomes Populares: Trepadeira-elefante, Orelha-de-elefante, Rosa-de-pau
Família: Convolvulaceae
Categoria: Trepadeiras
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Origem: Ásia, Índia
Altura: 9.0 a 12 metros
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
Multiplicação: Sementes e estaquia
Solo: Fértil, enriquecido com matéria orgânica

Na Natureza tudo é perfeitamente equilibrado pela coexistência interligada de seus vários elos vitais que se completam uns aos outros.
Num jardim criado pelo homem, apenas uma pequena parcela da Natureza é implantada no local, geralmente situado no desprezado ecossistema das grandes cidades. Acabam ficando de fora do jardim muitos outros elos naturais de vital importância ecológica para o bom desenvolvimento das plantas.
Dentre eles podemos destacar alguns elos do reino animal que podem ser considerados amigos indispensáveis do jardim:

Pássaros - vigilantes alados dos jardins, sua presença garante perseguição a outros insetos nocivos para as plantas. Ex. é muito raro a infestação de lagartas nas plantas
Abelhas - São responsáveis pela polonização das flores ao efetuarem o transporte do pólen de uma flor masculina para outra feminina. Para atraí-las cultive salvia e a Grevilha anã (Grevillea bancksi)
Rãs e Pererecas - sua alimentação se baseia exclusivamente de pequenos insetos, os quais, quando não casados por elas, podem infestar o jardim causando danos à suas plantas.
Joaninhas - destacando-se pela beleza nas folhas das plantas, estas pequenas jóias aladas, cumprem uma importante missão no jardim, pois são inimigos naturais dos pulgões que atacam sem trégua o jardim. Lagartixas - temidas pelas mulheres estes pequenos sáurios tímidos são totalmente inofensivos, e livram o jardim de insetos e mariposas.




Lembre-se que, para atrair os animais úteis para seu jardim é necessário evitar o uso de agrotóxicos indiscriminadamente, pois seu uso causa a destruição em massa de toda a vida na fauna do jardim, eliminando junto com os insetos nocivos, também os insetos benéficos. São eles que combatem de forma contínua os insetos nocivos ao jardim, livrando as plantas de sua ação, sem causar prejuízos ao meio ambiente.

Em tempos onde a maior preocupação é a preservação do Meio Ambiente, onde resíduos do lixo doméstico são ponto de partida para o criadouro de mosquitos, onde as variações climáticas tornam-se cada vez mais acentuadas, nada melhor do que rever conceitos e praticar o bom senso. O problema do consumo desenfreado e do descarte irresponsável, é que todos sofrem e ainda por cima condena futuras gerações.
Se cada um de nós evitar o descarte de pelo menos 1 embalagem nos dias de hoje, já teremos contribuído para um futuro melhor e essa atitude aparentemente insignificante para nós, tem possibilidade de se multiplicar milhares de vezes, se todos colaborarmos, resultando em milhares de toneladas a menos de lixo no planeta. A cultura do belo deve dar lugar a cultura do correto e o ponto de partida para que este acontecimento deve nascer de cada um de nós, se multiplicando em nossa família e amigos, se propagando até atingir a todos.
Atitudes pequenas podem se multiplicar e transformar o mundo em que vivemos.
No Blog Multiflora, Blog Mais Plantas e no Blog Multi Vasos, incentivamos através de ideias simples, o reaproveitamento de diversos objetos de descarte, que fatalmente se transformariam em lixo, em novas peças para decorar seu jardim.

Mesmo aquele potinho de vidro que continha conserva e que você desocupou, pode se transformar num belo recipiente para decorar ou cultivar plantas e flores.
Colocados de maneira estratégica podem chamar mais a atenção do que belos e elaborados vasos adquiridos no comércio.
Geralmente este tipos de recipientes se prestam melhor para cultivar plantas aquáticas ou para fazer decoração de festas ou recepções, principalmente por que não possuem orifícios para escoar o excesso de água das regas. Porém se for para cultivar cactos ou suculentas em ambientes internos é possível que se controle a quantidade de água, mesmo sem ter o orifício para escoar o excesso, mas lembre-se, se exagerar e o substrato encharcar a planta pode perecer.
O fato é que estes pequenos potes de vidro, podem receber pinturas internas ou externas e se transformarem em belos vasinhos de decoração. É comum colocá-los em meio a galhos de árvores no jardim, criando um visual muito ornamental.

Utilizando-se de poucos materiais e muita criatividade, é possível reaproveitar algumas embalagens que seriam descartadas no lixo, para cultivo de flores, plantas e hortaliças, transformando-as em belas e divertidas "figuras".
As crianças adoram este tipo de artesanato e acabam instintivamente se relacionando melhor com as plantas e flores, estimulando a consciência de preservação do verde.





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Carrancas, máscaras ou enfeites de parede são excelentes opções para embelezar paredes. Seja em metal, concreto, gesso ou resina, estas peças agregam muita personalidade aos ambientes em que são utilizadas.
Capazes de modificar a mesmice de paredes em ambientes internos, externos ou muros, estas peças geralmente expressam muito da personalidade do dono da casa.








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Pequenas embalagens de vidro que poderiam ser descartadas no lixo, podem ganhar uma nova utilidade em sua casa para compor pequenos jardins de plantas, suculentas, cactos, ervas medicinais ou hortaliças.
Com a ajuda de pequenos laços, enfeites coloridos ou em composição com outros objetos que também poderiam ser descartados, como venezianas ou janelas de madeira (jardim vertical), pequenos caixotes de madeira (horta de ervas ou hortaliças) ou suportes de madeira, estes pequenos frascos de vidro podem se tornarem muito ornamentais em sua cozinha ou varanda.
Se possuírem tampas é possível transformá-los também em pequenos terrários de mesa.












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